Gambalhotas sem direções
- Samantha Schepanski
- 27 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Senhores, homens e meninos
Em uma sexta-feira à noite,
Cantam, gritam suas escuridões
Às esquinas clareadas pela lua prateada,
E pelas estrelas que não alcançaram.
Garrafas pelo chão, velocidade sobre as rodas,
Gargantas secas, corações suspirantes e distantes de si.
Extasiados por aventuras ao desviaram-se dos caminhos
Que pouco nutriram, porque faltou um fagulho de fé,
Um milha para andar, um orgulho para entregar a Cristo,
Uma tragédia para perdoar e glorificar a Deus.
Mas afinal em tudo há um propósito,
E ainda há tempo de se arrepender,
Voltar para casa e tomar posse das promessas.
As mulheres desses soldados disfarçados os esperam,
Mas elas também desejam seguir,
E muitas se perdem no seguir em frente.
Uma geração de baratas tontas, por prenderem seus destinos,
Mastigando como palito de dentes para passar o tempo.
Na trave de seu ego preso na garganta,
Em busca de bálsamo, cura, mel,
Mas se calam, esfriam os seus rios internos,
Mas eles continuam lá.
Afinal qual o futuro dos bebês?
Precisamos reverter essa situação, precisamos nos converter.
Aqui é um acesso, não a conclusão.
Ao voltarem para casa precisam encontrar seus pais,
Outros deles também estão perdidos, ou já partiram.
Mas Cristo é o sentido e o motivo de estarem vivos.

Samantha Schepanski
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