Dores e tempestades exaltadas

Exaltamos o medo dentro do nosso ser,

Trancafiando-nos, desafiando a si mesmo

Como bons prisioneiros ou bons aventureiros.

Podendo sentir nosso peito respirar alto

Sobre o revelo da pele que quer voar,

Para além do sótão de si, mas sem perder as raízes fortes.

Em vez de adorarmos ao único Deus,

Inflamarmos o poder que flui como corrente de águas-vivas,

Que quebram cadeias, rompem as ondas grandes e pequenas.

Outras quais desenhamos oceanos inteiros levantados.

Pelo excesso de criatividade guardada no lugar de exercer.

Onde nos esquecemos que apenas somos inteiros nEle,

Por tanto queremos aparecer.

Constantes mesmo que tomados por inconstância,

Perfeitamente imperfeitos, mas que cremos

No único que é perfeito e nos leva daqui,

Aos lugares mais altos, após provar o amor, que não é quase amor,

Também no vale que somos, quando secamos em fé da Sua luz.

As tempestades gritam o seu nome por socorro,

Para serem acalmadas quando nem mesmo

Elas se aguentam, e muitos pensam que elas

Estão brindando a vida enquanto o mundo cai.

Só somos livres nEle.

Por mais duro que seja reconhecer.

Samantha Schepanski