O Carnaval chora

O quanto dói sustentar uma ilusão, vai além do ranger da aflição nos ossos, assim se encontra cada coração perdido em um show de disfarces, fingindo não sentir o impacto de tratarem a sua alma com leviandade, desprezo. No círculo de compartilhar o desamor e máscaras mortais, valendo tudo por prazeres momentâneos, o extravasar sem graça que consomem a sua paz, desmerecendo tudo dentro do seu peito, sonhos, gerações. Quero que saiba que existe um Pai real, que contempla a sua dor, e sente íntima compaixão das suas dores, da forma como você se trata, se esconde, o quanto se afasta da verdadeira festa no céu que é estar em paz com o Senhor dos senhores. Jesus morreu por nós pecadores, para nos reconciliar com o Criador, a própria plenitude, o próprio amor, fôlego de vida. Homem e mulher você tem valor, existe um projeto de Deus sobre sua vida, você não é fruto do acaso. A festa do vazio não sabe comemora suas virtudes, o carnaval chora por causa do peso do pecado, as batidas dos sons eufóricos não compreendem as batidas do seu coração, enquanto a cruz grita para nos trazer socorro, que têm mãos fortes para nos socorrer das lágrimas doídas, dos que nos tocam e não nos sentem, dos nossos prazeres pecaminosos que nos afastam da luz. Entretanto ao olhar para Jesus, Ele nos atrai à virtude da luz, pelas gotas de sangue e suor que transpirou na Cruz por cada um de nós, para nos ver livre do engano, mas vivos. O pós-carnaval retrata quando passa o êxtase das emoções, que “as situações” não funcionam para preencher o nosso vazio existencial, qual é perfeito para o resgate do tamanho da presença de Jesus, que nos traz segurança e pés firmes em meio um mundo morto, temporário e de areia movediça, que tenta nos dar rasteiras e engolir pelo gosto da perdição. Mas o Evangelho ilumina nossas vidas neste mundo colorido, mas sem luz, celebramos a vida eterna nEle para sempre, vibrantes em glória, esperança, unidade e amor, porque Jesus nos amou.

Samantha Schepanski