Quase perdi o voo
- Samantha Schepanski
- 16 de jun. de 2019
- 1 min de leitura
Me perdoa por ter me atrasado, Não ter vaodo, Deixado a criatividade aos ares. Por permitir a mente anuviada, Ao invés de pegar em Tua mão. Me perdoa por ter me atrasado, Pelos fingimentos, falsos arrependimentos, Ter construído murros, Onde era para percorrer, Na marcha gloriosa da luz. Me perdoa por ter me atrasado, Ao deixar para depois e mais depois, Tanto procrastinado, O voo na Nave do Templo. Corações machuquei, Por eles serem tocados também, Através do estrondo da Tua expressão, À todos os viajantes que voam e não voam contigo. Mas esperam por Ti. Me perdoa por ter me atrasado, O tirado do centro e valorizado as imperfeições. Ignorado horizontes ao deixar de buscar a Tua face. Pois disseste:
Enfrenta as trevas com a luz! Me perdoa por ter me atrasado, Só me fiz abalado às nações. Aos Teus pés outra vez, me prostro. Às mãos do Oleiro a ser moldado, Para melhor ser Teu vaso. Tu és o Todo-Harmonioso, Que engloba e compõem as mais lindas poesias, Em histórias de virtudes, Converte forças que vivificam. Reconcilia, renasce o florescer. Além da janela do voo De qualquer avião. Mas sobre a visão do Teu Reino, Que se manifesta, avança com intensidade na Terra, E onde deseja verbalizar.

Samantha Schepanski
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