A dor de um pai que espera um filho

Lembro que ano passado, entre esses dias, trouxe uma amiga mais chegada que irmã para o meu Secreto, para orarmos e se derramarmos aos pés do Senhor, por estarmos sedentas com sede e fome do Pão da vida, com saudades dos braços do Pai, sem entender direito porque estávamos assim, com um anseio inquietante ao amor furioso dEle. O dia era quente, o calor das batidas dos nossos corações desesperados por Ele aumentavam a temperatura também, mas o vento era doce, mas algo estava nublado.

Ao levantarmos e sairmos pela porta para cultua-lo, conversamos sobre como queríamos estar e caminhar com Ele sobre as águas. E nisso, recordo a visão que tinha visto, em meio uma colina, meu grito ao Senhor, com toda a alma anelante nEle, ao único bendito de louvor. No que chegamos ao culto, Deus nos surpreende e responde ao ministrar de sua palavra, usando seu servo, que o Senhor espera seus filhos com saudades, seja o que está perdido, fora de casa, o pródigo, retrata toda a ovelha perdida, como o filho que deixa a casa, quanto o mistério da parábola da dracma perdida.

O amor de Jesus busca cada filho, e ama incondicionalmente, para Ele uma alma vale mais que o mundo inteiro, nenhuma se compara a outra, cada uma possui um valor inestimável. O Espírito Santo através de inspirar seus filhos nas Escrituras Sagradas conta como Deus espera ansioso seus filhos, corre com intima compaixão, saudades, com o olhar por de traz da colina ao ver seu filho distante se aproximando. O Pai sorri, chora, sente, é real. Ele anseia por seus filhos que correm atrás dEle e não de suas bênçãos.

“Ó Jesus, no Teu caminho, te suplico com fervor, tem-me mais a Ti vizinho, p'ra gozar do Teu amor. Ó Jesus, Te Suplico – Hino 280 da Harpa Cristã

Samantha Schepanski